BOP!

Victor E. Folquening escreve, você lê e diz alguma coisa

Minha foto
Nome:
Local: Curitiba, Paraná, Brazil

Grupo de gestores para soluções estratégicas nas Faculdades Integradas do Brasil

domingo, novembro 20, 2011

Contrabandeando Gleiser e House


folha de hoje.


MARCELO GLEISER
O mestre do método científico
O protagonista da série "House" é defensor da dedução lógica para chegar a uma conclusão racional
Imagino que a maioria de vocês conheça a megassérie da Fox, "House", agora em seu oitavo ano. Para quem não conhece, o enredo é mais ou menos assim: em um hospital perto de Princeton, nos EUA, trabalha o genial e genioso Dr. Gregory House -representado magistralmente por Hugh Laurie-, líder de um time de médicos especializados em diagnósticos complicados, aqueles que nenhum outro médico consegue decifrar.
À sua incrível intuição, o doutor House une sua irreverência e um conhecimento enciclopédico do corpo humano e de suas sutilezas. Excêntrico, não confia em ninguém, principalmente nos seus pacientes. Ele é um modelo do cientista dedicado à aplicação do método científico, defensor da dedução lógica para se chegar a uma conclusão racional. Na série, o rei é o método empírico.
Um paciente chega com uma série de sintomas misteriosos. House e seu time começam suas investigações, tentando antes as explicações mais óbvias. Em geral, estas falham e eles têm de pensar mais profundamente e, muitas vezes, de forma não convencional, sobre quais são as causas dos sintomas.
O primeiro passo é combinar toda a evidência disponível. Sua arma básica é o ceticismo. Fazem baterias de testes, coletando mais dados, tentando decifrar o quebra-cabeça. Uma causa plausível deve conectar todos os sintomas, dando sentido aos dados. De certa forma, cada diagnóstico é uma descoberta, uma ponte conectando informação de modo inesperado e inovador.
A ciência de ponta muitas vezes funciona da mesma forma: dados são obtidos, conexões são buscadas, hipóteses são construídas e testadas, comparando-as aos dados experimentais. Se funcionam, isto é, se explicam o que está ocorrendo, são aceitas preliminarmente até mais dados serem colhidos.
O processo de teste é contínuo, até que haja suporte suficiente para a hipótese. Ela é então aceita, até que novos dados possam vir a contradizê-la. A ciência avança por meio de seus fracassos. Novas ideias são necessárias quando as velhas não podem explicar as observações. Portanto, não há explicações finais, apenas explicações melhores.
Em "House", e na medicina em geral, quando uma hipótese diagnóstica é considerada razoável, medicação é receitada para curar a doença. Se funciona como é previsto, ótimo: o paciente fica curado e o médico vai em frente, tentando curar outros. Se não funciona, o processo começa outra vez. Na série, novas ideias são discutidas em reuniões de grupo, onde sintomas e resultados de testes são comparados e discutidos, hipóteses são propostas e debatidas em conjunto. Essas discussões são essenciais para que novas ideias surjam. Na pesquisa, é muito comum que ideias nascidas como conjecturas ganhem corpo e expressão. Mesmo que o doutor House em geral tenha razão, o processo é válido, e imita o que ocorre em laboratórios e centros de pesquisa pelo mundo afora.
Claro, o doutor que cura os outros não sabe como se curar. Ou não quer. É difícil combinar objetividade e subjetividade, algo que imagino que muitos telespectadores saibam. Talvez devamos ouvir as sábias palavras de Sócrates, que há mais de 24 séculos já dizia que o essencial é conhecer a si mesmo.
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Facebook:http://goo.gl/93dHI

domingo, setembro 06, 2009

Relativismo cultural




domingo, janeiro 04, 2009

Férias em São Francisco




Fotos com celular. Estou curtindo cada vez mais. Há uma desculpa para serem ruins. Na topo, Alex, meu irmão João Felipe e a noiva, Damares. Embaixo, figuras barrocas na Igreja Nossa Senhora da Graça, cuja fundação original, como capela, é do século 16. S. Francisco do Sul é a terceira cidade mais antiga do Brasil.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

OUTRAS DO VALÊNCIO!





Fotos que eu tirei do Valêncio Xavier durante algumas de nossas reportagens. Na primeira, ele está na capela da Fazenda Fortaleza, em Castro, acho que imitando um padre. Na segunda, Valêncio e a fotógrafa Luciana Motta (vai ser mãe, em breve!), numa das cachoeiras que a gente dava um jeito de colocar no roteiro da matéria (mesmo que a história nada tivesse com cachoeiras). A Lu usa uma camiseta minha, lembro agora, para se proteger do frio: não estava lá muito quente, mas isso não impedia os mergulhos do velhinho. A terceira, Valêncio e uma arqueóloga - puxa, não lembro o nome dela - identificando pinturas rupestres em algum lugar entre Ponta Grossa e Guarapuava (santa distância, Batman!).

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Valêncio!


sábado, agosto 23, 2008

O FUTURO, QUEM DIRIA?

Essa foto horrorosa (mas adorável) é do dia da minha Primeira Comunhão. Aliás, minha e do Benet. Eu sou o cara vestido de mordomo de filme de terror. O Benet é o cantor romântico. Do meu lado, Ricardo Humberto, hoje um dos maiores artistas gráficos do país; naquela época, só o irmão do Benet e colecionador de discos tipo Vyper e Wasp. Na sombra do Ricardo, o João Felipe - que amargava o sofrimento de ser o caçula do grupo, meu irmão e desdentado. Hoje é gestor de uma das maiores multinacionais do país, respeitado pela habilidade com logística e recursos humanos. Mal terminou o MBA, virou professor a preço generoso dessas pós-graduações para executivos. E eu e o Benet, que agora temos crises regulares de niilismo, tirávamos sarro dele.
De qualquer forma, dá uma felicidade olhar para essas caras...

quarta-feira, julho 30, 2008

NOVA POSTAGEM NA 91 ROCK! E fotos de antigamente!

Descobri umas fotos de trabalho, antigonas, e vou me expor ao ridículo publicando.
**
Essa imagem aí deve ser do Rodolfo Bührer. Registra a noite em que Ciriaco e Baiano, os dois "seguranças" do então prefeito Jocelito Canto, resolveram atirar nos jornalistas. Jocelito havia discutido com o então repórter do Estado do Paraná Osny Gomes (agora no Sindicato dos Jornalistas) durante uma festa que estreiava a Münchenfest. O quiprocó levou todo mundo a passar a noite apertado nos corredores da 13a, famosa delegacia da cidade. Em primeiro plano, meio dormindo, a Denise Angelo (hoje assessora do Pequeno Príncipe) entrevista Pedro Sebastião, que era chefe de gabinete do prefeito. Eu pareço o Caio Jr ali atrás. Depois de mim, Giovani Ferreira, escorpiano que agora milita na Gazeta do Povo. O drama da confusão ainda ressoava, mas, como não poderia deixar de ser, a repórter de TV precisa sempre mostrar simpatia. Acho que a irreverente Chris Chernobay é repórter no Oeste do estado, agora.